Pintura em torno das Cadeiras
Quando tudo isso começou, não sabemos dizer... Talvez, quando nos sentamos pela primeira vez numa cadeira, ou quando vimos uma cadeira pela primeira vez. De toda maneira poderíamos usar muitos outros argumentos para justificar o fato de estarmos trabalhando sobre o mesmo tema.
Esquecendo os argumentos, vamos dar um início para essa história.
Então tudo começou...
Quando dois artistas se deram conta de estarem interessados em trabalhar o mesmo objeto, as famosas “Cadeiras”, um, colecionando imagens e preparando croquis. O outro, já engajado na pintura destas.
Em outubro de 2002, os artistas Clayton Valões e Irys Monroe (essa de passagem pelo Brasil, já com data marcada para retornar à França - seu país de residência), decidiram fazer uma brincadeira. Os dois artistas trabalharam interpretando a mesma imagem, sem mostrar um ao outro o resultado final.
Como fizeram para, juntos, dar continuidade ao trabalho sobre as ditas Cadeiras? Uma troca de croquis e de imagens, efetuou-se intensamente via internet.
Uma confrontação dos trabalhos se deu em fevereiro de 2003. Nesta ocasião, outras interpretações aconteceram no atelier de Clayton (Recife).
Com o resultado, partiram para a realização de uma Avant-premiére em forma de exposição coletiva, juntamente com artistas franceses, no Maison-Atelier, de Irys Monroe, França, com abertura em 17 de maio. Esse tipo de acontecimento sócio-cultural, começa a se popularizar no meio cultural francês.
A interpretação de uma das Cadeiras, foi o marco inicial na mudança das Cadeiras “acadêmicas”, de Clayton, cujo tema desenvolve desde 1999, que hoje resulta nesta exposição coletiva.
Braz Marinho Junior e Paulo Régis fizeram parte da exposição.
Recife, julho de 2003
Clayton Valões
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